NOTÍCIAS
Clipping – Monitor Mercantil- Aprendizados do mercado imobiliário e perspectivas para 2023
23 DE DEZEMBRO DE 2022
Expectativas positivas, mas ainda será um ano de instabilidade
O mercado imobiliário passou por uma grande transformação nos últimos anos, influenciado principalmente pela crise provocada pelo coronavírus. O ano de 2020, período pré-pandemia, começou com uma expectativa de estabilização da economia, estávamos em uma crescente em relação ao financiamento imobiliário, com incorporadoras preparando lançamentos e novos IPOs.
Já durante o isolamento social, em um momento em que as pessoas buscavam mais conforto e estabilidade, o setor de imóveis prosperou e bateu recordes – alta de 23,6% nas vendas e 1,1% nos lançamentos, de acordo com o Indicador de Vendas da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A captação de crédito foi fundamental para oferecer recursos para pessoas e empresas, com empréstimos atrativos em prazo e taxa. Foram esses artifícios, como o home equity, que ajudaram a manter essa estabilidade do setor.
E, no pós-pandemia, em 2021, sentimos que foi o melhor ano para aquisição. Todos os bancos reajustaram suas taxas em dezembro do ano passado, e naquele mês, a média de juros passou de 7,95% para 9,15%. Esse número passou a não ser tão atrativo quanto ao ano anterior, mas o potencial de valorização de novos imóveis agora pode compensar o valor dos empréstimos.
É provável que 2022 seja o segundo melhor ano. Em um momento de incerteza política e inflação no Brasil e no mundo, o mercado segue com liquidez, porém, com investidores cada vez mais exigentes e criteriosos. As taxas também estão mais altas, devido ao risco associado ao aumento dos juros. Porém, para facilitar essa situação, a tecnologia tem impactado o setor e traz mais velocidade na contratação do crédito, maior gama de opções e melhor experiência do cliente.
A pandemia também impactou o perfil dos clientes. Agora, com a possibilidade do trabalho remoto ou híbrido, eles buscam residências fora dos grandes centros urbanos, com a possibilidade de refinanciamento. E, claro, há também uma maior procura por espaço e conforto, já que a casa também se tornou o escritório e área de lazer.
As expectativas do mercado imobiliário para 2023 são positivas, mas ainda será um ano de muita instabilidade. A inflação deve começar a ser controlada, as taxas de juros começam a cair lentamente, as incorporadoras retomam o ritmo de crescimento, e o crédito imobiliário tende a voltar a crescer. As projeções são favoráveis, com certeza será uma oportunidade promissora para quem souber aproveitar e investir no setor.
Fonte: Monitor Mercantil
Outras Notícias
Portal CNJ
No Piauí, Escritório Social realizou mais de 2 mil atendimentos em 2022
19 de janeiro de 2023
Os atendimentos aos egressos do sistema penitenciário do estado do Piauí e seus familiares pelo Escritório Social...
Portal CNJ
Compras compartilhadas: Justiça Federal da 5ª Região economiza mais de R$ 26 mi
19 de janeiro de 2023
No segundo ano de adoção do modelo de compras compartilhadas, a Justiça Federal da 5ª Região conseguiu...
Portal CNJ
Justiça do DF destaca aumento e mudança no perfil das adoções em 2022
19 de janeiro de 2023
O número de crianças e adolescente acolhidos em adoção voltou a crescer em 2022. Ao todo, 66 meninas e meninos...
Portal CNJ
Justiça do Trabalho vai criar programa de enfrentamento ao trabalho escravo
19 de janeiro de 2023
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro...
Portal CNJ
Tribunais têm 20 dias para apresentar relatório de retorno ao trabalho presencial
19 de janeiro de 2023
Criado para acompanhar o retorno de magistrados e servidores ao trabalho presencial, o Grupo de Trabalho (GT) do...